Hoje é dia 20 de outubro de 2021 celebra-se o Dia Mundial do Combate ao Bullying com o objetivo de alertar para esta problemática que muitas crianças e jovens vivem.
O Bullying não é uma brincadeira entre pares. É uma ação violenta, física e psicológica, intencional e repetida, praticada por uma ou mais pessoas em contexto de relação desigual de poder, entre pares. Este tipo de ações causa sofrimento e tem impacto na vida das suas vítimas.
Nos últimos anos e com o desenvolvimento do mundo digital, o conceito de ciberbullying surgiu como uma outra forma de bullying.
Ciberbullying é qualquer tipo de comportamento de agressão, ameaça, intimidação ou outra interação com o objetivo de causar dor, vergonha, medo e/ou desconforto na(s) sua(s) vítima(s), recorrendo à Internet ou outros canais para ter este comportamento. Neste, os meios utilizados para o realizar são: chamadas telefónicas; mensagens escritas (sms, mms, live messaging, correio eletrónico); mensagens de voz e/ou vídeo; comunicações em salas de chat; e publicações em redes sociais, tentativas de sabotagem de redes e/ou dispositivos; entre outros.
Segundo dados da UNICEF de 2018, metade dos alunos, entre os 13 e 15 anos em todo o mundo, refere ter passado por episódios de violência entre pares em contexto escolar.
Posto isto, a comunidade escolar tem um papel essencial no combate ao (ciber)bullying.
Intervir na prevenção, resposta e resolução do (ciber)bullying é da responsabilidade de todos nós, enquanto cidadãos ativos, mas ainda mais como agentes educativos.
É essencial termos um papel ativo na promoção de comportamentos pró-sociais e relações saudáveis entre pares e desenvolvermos competências socio-emocionais nas crianças e jovens, para ajudá-los a vencer este combate.
Estar disponível para ouvir as crianças/jovens, com uma atitude de escuta ativa e empatia é crucial. É fundamental dar suporte à vítima e incentivá-la a denunciar este comportamento. Caso se trate de um menor, cabe ao adulto responsável sinalizar a situação junto de entidades que possam intervir e colaborar para a sua resolução.
Rita António,
Psicóloga do GAP CPE
